1. Paro de perceber que algumas pessoas dançam de forma ridícula. Talvez porque passe a dançar como elas, nunca descobri.
2. Acho que meus amigos adquirem super poderes e se movimentam em flashes: em um momento estão a minha direita, pisco os olhos e aparecem bem lá longe.
3. A clássica e universal ligar para as pessoas de madrugada.
4. Não consigo articular palavras simples sem embolar o meio das frases.
5. Tento falar coisas complexas que sem a bebida não falaria pois teria a noção de que ninguém vai ouvir com tanto barulho.
6. Minha audição melhora e ouço tudo em partes muito claras, separadas e devagarinho.
7. Olho como míope, ou seja, imito Juju com perfeição.
sábado, março 03, 2007
sexta-feira, março 02, 2007
Meus amigos sabem que numa tentativa meio que desesperada de esquecer alguém eu ativei aquela opção do Orkut que posso ver quem me visita e, principalmente, posso ser vista. Minha intenção era tomar vergonha na cara e deixar de olhar a foto daquela pessoa e ficar chorando pensando no porquê de tudo aquilo. Felizmente tem dado resultado. Claro que as vezes eu tenho uma recaída e choro de saudades. Porque por mais que meus amigos e minha família sejam bacanas, ela sempre me faz falta, ela e nossas conversas tão cheias de interpretações de psicologia banal.
Mas o que tem me intrigado são as pessoas que me visitam. Exceto os desconhecidos que provavelmente estavam a passeio por vários perfis, tem aqueles conhecidos que eu nunca imaginaria. Tem sido legal, até agora ninguém que eu não simpatizasse e a maioria são pessoas que até gostaria de ter mais contato e se não o faço é por pura falta de oportunidade e timidez.
Por que estou escrevendo isso? Porque hoje percebi uma visita muito mais que inusitada e de repente me deu vontade de escrever pra ela e me reconciliar com o mundo. Acho que nos faria tão bem...
O lustre
“Ela era fluida durante toda a vida. Porém o que dominara seus contornos e os atraíra a um centro, o que a iluminara contra o mundo e lhe dera íntimo poder foi o segredo”. Fechou o livro, derramou algumas cutículas sobre Clarice e voltou a ler cheia de gratidão.
sábado, fevereiro 24, 2007
Olhe, sei que tenho um lado rabugento dos infernos. Ele é acionado por qualquer besteira e, uma vez acionado, dificilmente desliga. O carnaval é um desses momentos que desperta essa parte obscura do meu ser.
Simplesmente odeio qualquer coisa que se mova naquela direção. Odeio e desejo que sofra esfaqueado no meio de um arrastão. Desculpem amiguinhos, eu não quero uma morte tão trágica para vocês, mas admito que quando soubesse do acontecido, em um milésimo de segundo, um enorme e estridente toma, sacana! apareceria em minha cabeça transtornada. Depois eu ia chorar, ficar com uns sintomas esquema Ana O. e tal.
Eu não consigo entender o porquê de tanta gente ficar junta, estragando MINHA cidade, num lugar todo sujo de fezes e ainda dizer que é divertido. Seria capaz de detalhar cada parte do meu ódio e, mesmo assim, sei que ninguém deixaria o carnaval para trás por causa disso. Inferno.
A cidade é mais minha porque sei de poucas pessoas que a conhecem tão bem e já andaram tanto por aqueles – como chamam mesmo minhas ruas? – circuitos só pelo prazer de estar ali. Isso sem falar no festival de degradações: é a mulher, o negro, o pobre, o homossexual todo mundo numa alegria imensa por estar ali. Odeio.
E os Filhos de Gandhi?!? O que dizer dos Filhos de Gandhi?!? Tudo bem que é um movimento que tem boa intenção, mas não me digam que a maioria não se veste de branco só pra jogar aquele colarzinho ridículo no pescoço de uma mulher e tentar sufocá-la com alfazema. Aí a sacana ainda fica feliz: “ai, eu peguei xis Gandhi(s) lindo(s)!” (voz fina, olhar perdido).
Mudando de assunto, ontem à noite achei um filme na minha bolsa. E eu estava justamente no Iguatemi. Resolvi encarar a possibilidade de aparecer nua nas mãos de algum taradinho e pedi pro João ir revelar. Quase morro de vergonha em ver a loucura que tinha feito, felizmente passou. Tem duas fotos legais.
P.S. Gostaria de mudar o template do meu blog e deixá-lo correto no explorer. Alguém? Alguém?
Simplesmente odeio qualquer coisa que se mova naquela direção. Odeio e desejo que sofra esfaqueado no meio de um arrastão. Desculpem amiguinhos, eu não quero uma morte tão trágica para vocês, mas admito que quando soubesse do acontecido, em um milésimo de segundo, um enorme e estridente toma, sacana! apareceria em minha cabeça transtornada. Depois eu ia chorar, ficar com uns sintomas esquema Ana O. e tal.
Eu não consigo entender o porquê de tanta gente ficar junta, estragando MINHA cidade, num lugar todo sujo de fezes e ainda dizer que é divertido. Seria capaz de detalhar cada parte do meu ódio e, mesmo assim, sei que ninguém deixaria o carnaval para trás por causa disso. Inferno.
A cidade é mais minha porque sei de poucas pessoas que a conhecem tão bem e já andaram tanto por aqueles – como chamam mesmo minhas ruas? – circuitos só pelo prazer de estar ali. Isso sem falar no festival de degradações: é a mulher, o negro, o pobre, o homossexual todo mundo numa alegria imensa por estar ali. Odeio.
E os Filhos de Gandhi?!? O que dizer dos Filhos de Gandhi?!? Tudo bem que é um movimento que tem boa intenção, mas não me digam que a maioria não se veste de branco só pra jogar aquele colarzinho ridículo no pescoço de uma mulher e tentar sufocá-la com alfazema. Aí a sacana ainda fica feliz: “ai, eu peguei xis Gandhi(s) lindo(s)!” (voz fina, olhar perdido).
Mudando de assunto, ontem à noite achei um filme na minha bolsa. E eu estava justamente no Iguatemi. Resolvi encarar a possibilidade de aparecer nua nas mãos de algum taradinho e pedi pro João ir revelar. Quase morro de vergonha em ver a loucura que tinha feito, felizmente passou. Tem duas fotos legais.
P.S. Gostaria de mudar o template do meu blog e deixá-lo correto no explorer. Alguém? Alguém?
Barris
Se tivesse que conjurar um patrono para me defender de dementadores, me lembraria de seis olhinhos que ronronam.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
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