quarta-feira, junho 30, 2004

Virei mocinha

Pintei as unhas dos pés, depilei as axilas, aparei o cabelo, comecei a terapia, tenho um blog e contas a pagar.

segunda-feira, junho 28, 2004

Ela volta na quinta! Posted by Hello

Vixi...

14:00 - Tio Ilde ligou e me deu o número. Agora não tenho mais desculpa.
18:00 - Depois de assistir todos os programas trash da tv, criei coragem e liguei. Confesso que antes pedi ajuda a minha mãe. Dor de barriga. Felizmente não precisei explicar muito, ela já sabia do que se tratava. Marcado pra quarta.

Isso é sério?

“Porque em Celebridade havia de tudo, menos incompetência. Nenhum ator de quem possa se dizer: ‘Este não convence’, ‘Esta não sabe passar o recado’. Mesmo os quase estreantes e as crianças, ninguém desafinou.”

sábado, junho 26, 2004

Sobre o mundo virtual

Nunca fui muito simpática, sou tímida e só consigo ficar mais tranqüila perto das pessoas lá pelo 1048573º encontro. Mas na internet é muito pior. Se consigo passar incólume no mundo real, no virtual volta e meia procuram briga comigo*... Às vezes tento dar minha opinião e tum! Comecei uma discussão com alguém que nem conheço.
* ou será que eu que implico com tudo?

quarta-feira, junho 23, 2004

Gattai

Ela me fez carinho. Posted by Hello

Receita

Qualquer livro de auto-ajuda ensina que, para manter um bom relacionamento, não se deve brigar por bobagens. Parece óbvio, mas ninguém obedece.

terça-feira, junho 22, 2004

Confissão

Perdi uma coisa e fico mentindo dizendo que perdi algo muito mais importante. Pretexto pra não dar atenção a quem está perto de mim. Depois é só me sentir vítima, algo que faço muito bem.

segunda-feira, junho 21, 2004

Casamento da raposa

Hoje foi um dia ensolarado, choveu um pouquinho e os pingos caíram cor de prata. Aí eu fiquei rica e comi carne com banana.
De novo! Posted by Hello
Consegui, com ajuda mas consegui!!! Posted by Hello

quarta-feira, junho 09, 2004

Parada gay

Fila, fila, fila, fila...

sexta-feira, junho 04, 2004

Maravilhas do conto espanhol

É singular o contato com pessoas desconhecidas e que provavelmente não mais tornaremos a ver. Ao entrar, já encontramos alguém; outros sobem depois de já estarmos ali; uns partem, deixando-nos, e por último também nós descemos. É uma paródia da vida humana, em que o nascer e o morrer são como as entradas e saídas a que me refiro, pois vão renovando sem cessar, em gerações de viajantes, o pequeno mundo existente lá dentro. Entram, saem; nascem, morrem... Quantos passaram por aqui antes de nós? Quantos virão depois?
E, para que a semelhança seja ainda mais completa, há também um mundo completo de paixões em miniatura, dentro daquela espécie de caixa. Muitos do que ali se vão, se nos afiguram excelentes pessoas; agrada-nos o seu aspecto e é com desgosto que as vemos sair. Com outras, pelo contrário, antipatizamos assim que as vemos; aborrecemo-nos delas durante alguns minutos, examinamos com certo rancor os seus caracteres frenológicos, e sentimos certo prazer ao vê-las sair. O veículo, no entanto, como um arremedo da existência humana, vai seguindo, recebendo e largando gente, uniforme, incansável, majestoso, insensível ao que se passa no seu interior; sem que, pouco ou muito, comovam-no as mil refreadas paixões de que é mudo teatro, sempre correndo, sobre as intermináveis paralelas de ferro, compridas e escorregadias como os séculos. (Pêrez Galdós)