quinta-feira, junho 30, 2005
Papai Noel
Muito obrigada.
quarta-feira, junho 29, 2005
O Primeiro Homem
E então, como fazia todas as vezes em que se reencontravam, ela beijou-o duas ou três vezes, apertando-o contra si com todas as suas forças, e ele sentiu em seus braços o contato com as costelas, os ossos duros e salientes dos ombros um pouco trêmulos, ao mesmo tempo em que respirava o doce perfume de sua pele (...) Ela o beijava e, depois de afastá-lo, olhava-o puxando de novo para beijá-lo mais uma vez, como se, medindo em si mesma todo o amor que podia lhe dar ou expressar, decidisse que ainda faltava uma medida.
Camus, Albert. O primeiro homem. Trad. Tereza Bulhões Carvalho da Fonseca, Maria Luiza Newlands Silveira. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
segunda-feira, junho 27, 2005
domingo, junho 26, 2005
...
Estou fedendo.
Zéu Brito tá na TV e isso é engraçado porque eu pareço com ele. Estou morrendo de fome.
Deveria gostar mais de cachorros que de gatos. Se Gattai fosse um poodle estaria no meu colo nesse momento e não ronronando na poltrona mais distante.
quarta-feira, junho 22, 2005
"Ela tem forma", disse a si mesmo, enquanto se afastava pelo jardim, "isso não se lhe pode negar; mas terá sentimento? Receio que não. De fato, ela se parece com a maioria dos artistas: é toda estilo, sem traço de sinceridade. Não se sacrificaria por outros. Só pensa em música, e todos sabem que as artes são egoístas. Ainda assim, deve-se admitir que sua voz tem bonitos timbres. Uma pena que nada signifiquem, ou não tenham utilidade."
Retornou ao quarto, pegou um grosso livro empoeirado e começou a ler.
Oscar Wilde, O Rouxinol e a Rosa (tradução de Hélio Pólvora, presenteado por Sissi).
Alice no país das maravilhas
"Gostaria de não ter chorado tanto!" disse Alice, enquanto nadava de um lado para o outro, tentando encontrar uma saída. "Parece que vou ser castigada por isso agora, afogando-me nas minhas prórpias lágrimas! Vai ser uma coisa esquisita, lá isso vai! Mas está tudo esquisito hoje!"
(Carroll, Lewis. Alice: edição comentada. Rio de Janeiro: Jorge Zaar Ed. 2002.)
segunda-feira, junho 20, 2005
O que não é amor
Já falou-se tanto em amor, amizade e paixão...
Que tal falarmos do que não é amor?
Se você precisa de alguém para ser feliz, isso não é amor.
É CARÊNCIA.
Se você tem ciúme, insegurança e faz qualquer coisa para conservar alguém ao seu lado, mesmo sabendo que não é amado, e ainda diz que confia nessa pessoa, mas não nos outros,
que lhe parecem todos rivais, isso NÃO É AMOR.
É FALTA DE AMOR PRÓPRIO.
Se você acredita que "ruim com ele(a), pior sem ele(a)", e sua vida fica vazia sem essa pessoa, não consegue se imaginar sozinho e mantém um relacionamento que já acabou só porque não tem vida própria - existe em função do outro - isso não é amor.
É DEPENDÊNCIA.
Se você acha que o ser amado lhe pertence; sente-se dono(a) e senhor(a) de sua vida e de seu corpo, não lhe dá o direito de se expressar, de ter escolhas, só para afirmar seu domínio, isso não é amor.
É EGOÍSMO.
Se seu coração palpita mais forte, o suor torna-se intenso, sua temperatura sobe e desce vertiginosamente, apenas em pensar na outra pessoa, isso não é amor.
É PAIXÃO.
domingo, junho 19, 2005
Lembrete
sábado, junho 18, 2005
sexta-feira, junho 17, 2005
quarta-feira, junho 15, 2005
Quando eles terminaram Elizabeth descobriu que se sentia muito melhor do que imaginava e Ariovaldo chorou, sofreu, sofreu.
quarta-feira, junho 01, 2005
Domingo a tarde, Wander Wildner na TV
Mamãe: É mesmo.
...
Mamãe: Isso que que é rock?
Eu: É
Azi: Eu gosto desse rock