Voltou a olhar a bailarina, e ela voltou a olhá-lo, e o soldado sentiu que estava derretendo, mas conseguiu manter-se firme, fuzil ao ombro.
Subitamente se abriu uma porta, e a corrente de ar que se produziu arrebatou a pequena bailarina, a fez revoar no espaço como uma fada e logo caiu diretamente no fogo, juntamente com o soldadinho. Uma pequena chama e logo todo seu corpo desapareceu.
O soldado foi reduzido a uma mera bola. Quando a empregada retirou as cinzas na manhã seguinte, encontrou um diminuto coração. Tudo que sobrou da bailarina foi sua lantejoula, e esta estava tão queimada e negra como os tições de carvão... (Soldadinho de Chumbo, Andersen)
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8 comentários:
Realmente gosto de vc esse ano...
Ai,Carol... Li o Soldadinho de chumbo quando era bem pequena, mas ao ler a primeira linha já sabia do que se tratava... Me emocionei! Vc acredita? Amanhã vc já tá aqui? Que hora?
Ai, Carol... Li o Soldadinho de chumbo quando era bem pequena, mas ao ler aprimeira linha já sabia do que se tratava. Me emocionei, vc acredita? Volta amanhã? Que hora vc está aqui?
Foi mal, não vi que tinha publicado da primeira vez... Agora já são três postagens!!
Ei, pq eu saí como anônimo??? Eu pus meu nome!!!!
Triste e bonito. Linda metáfora da vida.
Convite sem compromisso:
Blog do meu pretenso livro:
http://dudve.blogspot.com/
apaguei tava incomprensivel
vc è o soldado o a bailarina?
os dois nè?
abr
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