quarta-feira, agosto 31, 2005
Não sou lerda sozinha
- O que vc escreveu?
- Oi hehehe
- É sério que vc mandou um E-MAIL pra alguém e escreveu apenas "oi hehehe"?!?
- É hehehe
Momento crítico
Tudo bem que eu nunca fui vaidosa, mas depois dessa foto fiquei deprimida. Meu deus, eu sou muito descabelada, minhas roupas são meio masculinas e eu sequer tenho maquiagem. Amanhã vou procurar um salão de beleza, juro!
Além disso sou lerda:
- Amanhã você estará em casa?
- Que dia é amanhã?
- !!!
- Sério
- ...
Tentativas
- Você pega o ônibus, ele vira lá na frente, passa uma praça e desce. Quando tem um portão laranja você entra. Minha sala é a rosa.
terça-feira, agosto 30, 2005
(Márquez, Gabriel García. Memória de minhas putas tristes. Rio de Janeiro: Record, 2005)
Esse livro é tão lindinho que transcreveria ele inteiro. O problema é que dá inveja e uma vontade danada de ter um amor assim...
segunda-feira, agosto 29, 2005
Tem gente que não gosta de minha profissão
E O PIOR: ACHAM QUE PODEM LIDAR C/A LOUCURA ALHEIA!
ESTE GRUPO É P/TODOS QUE, NO ORKUT E NA VIDA, JÁ CONHECERAM ESTE TIPO.
domingo, agosto 28, 2005
We're happy family
sábado, agosto 27, 2005
Estou ouvindo a trilha do filme e me identificando totalmente com a noiva aí. Ok, admito que sou exagerada, dramática e passional.
Bang bang. He shot me down
Bang bang. I hit the ground
Bang bang. That awful sound
Bang bang. My baby shot me down.
(Nancy Sinatra)
sexta-feira, agosto 26, 2005
Relatando
Pra ser só minha mulher
Me gasta e me faz sofrer
Mas me devolve a vida escondida
Em quartos que eu não quis dormir
Ah! Esse amor bandido, contido,
Quer me machucar
Mas só me traz verdades que a idade
Toda não consegue dar
Abra os braços pra me guardar
Que eu todo vou me entregar
Começo, meio e fim
E a minha cuca ruim
Aperte a minha mão
Esse caminho é a solução
Pra lhe levar se quiser
Pra ser só minha mulher
Ah! Esse amor selvagem
Passagem pra loucura e pra dor
Mas eu confio na sorte, eu sou forte
Como o bicho mais feroz
Ah! Esse amor aflito
Que eu grito e ninguém pode ouvir
Mas me entrega um sonho que eu componho
Em versos pra você dormir
Abra os braços pra me guardar
Que eu todo vou me entregar
Começo, meio e fim
E a minha cuca ruim
Aperte a minha mão
Esse caminho é a solução
Pra lhe levar se quiser
Pra ser só minha mulher
Aperte a minha mão
Esse caminho é a solução
Pra lhe levar se quiser
Pra ser só minha mulher
Abra os braços pra me guardar
Que eu todo vou me entregar
Começo, meio e fim
E a minha cuca ruim
(Ronnie Von - Tony Osanah)
quinta-feira, agosto 25, 2005
quarta-feira, agosto 24, 2005
Material Girl
Some boys kiss me, some boys hug me
I think they're O.K.
If they don't give me proper credit
I just walk away
They can beg and they can plead
But they can't see the light, that's right
'Cause the boy with the cold hard cash
Is always Mister Right, 'cause we are
Chorus:
Living in a material world
And I am a material girl
You know that we are living in a material world
And I am a material girl
Some boys romance, some boys slow dance
That's all right with me
If they can't raise my interest then I
Have to let them be
Some boys try and some boys lie but
I don't let them play
Only boys who save their pennies
Make my rainy day, 'cause they are
(chorus)
Living in a material world [material]
Living in a material world
(repeat)
Boys may come and boys may go
And that's all right you see
Experience has made me rich
And now they're after me, 'cause everybody's
(chorus)
A material, a material, a material, a material world
Living in a material world [material]
Living in a material world
(repeat and fade)
terça-feira, agosto 23, 2005
Diálogo do dia
- Gonorréia tem cura.
- Tem alguma doença horrível que não tenha cura?
- Vou pensar.
- Então o avião podia cair bem no prédio dele.
- Um parente meu mora lá.
- Desculpe pelo seu parente.
Enquanto ronronava eu chorei. Tentava explicar o quanto a amava e pedi desculpas por todos esses anos de impaciência. Depois li para ela. Memórias de minhas putas tristes. Fiquei feliz. Acho que prefere desenho animado. Com o coração partido saí e fechei a porta atrás de mim. Em uma hora e dois minutos vou levá-la para nosso último passeio.
segunda-feira, agosto 22, 2005
Castrações ou o fracasso do Ginkgo Biloba
São quase nove horas. Não consigo estudar. Tenho um sobressalto com cada barulho vindo da rua. Será que ele não vem? Gostaria que viesse. Não quero procurá-lo novamente mas adoraria sua presença. Me sinto tão fraca. Sei que não há tesouras, ferimentos ou anéis que me mantenham afastada daquele telefone por muito tempo.
E como será que ela está?
GEORGE: Essa oportunidade acontece uma vez por mês, Martha! Já me acostumei a isso...Uma vez por mês, temos Martha, a incompreendida, amenina de bom coração sob a casca grossa, a pequena fada que um toque de gentileza fez de novo florescer. E eu acreditei nisso tudo mais vezes do que quero recordar, porque detesto pensar que tenha sido tão idiota. Mas agora já não acredito mais em você, Martha... simplesmente, não acredito. Não há possibilidade alguma de que possamos... nem por um momento... voltar a estar unidos.
MARTHA (agressiva): Bem, talvez tenhas razão, querido. Ninguém se pode unir a nada... e tu és nada! SNAP! A mola saltou essa noite na festa de papai. (Com intenso desprezo mas há também fúria e desorientação latentes) Eu estava sentada, na festa do papai, e observava-te... observava-te ali sentado... e olhava para os homens mais jovens à sua volta, homens que se preparavam para ser alguém. E eu ali sentada, observando-te, e... de repente, descobri que tu já eras! Nesse momento, a mola saltou, SNAP! Finalmente saltou! E agora vou gritar aos quatro ventos, vou berrar, uivar, e não estou ligando para o que faças ou deixes de fazer. E vou provocar a mais estrondosa explosão que jamais se ouviu.
(Albee, Edward. Quem tem medo de Virginia Woolf? In: Watzlawick, Paul e col. Pragmática da Comunicação Humana. São Paulo: Cultrix, 1980)
domingo, agosto 21, 2005
sábado, agosto 20, 2005
Bloco do eu sozinho
A flor
Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor
Não sei por que achou ser de um outro rapaz,
Foi capaz de se entregar...
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim,
mas mesmo assim
Minha flor serviu pra que você achasse alguém,
Um outro alguém que me tomou o seu amor
Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final, sei meu lugar
Eu tive tudo sem saber quem era eu...
E eu que nunca amei a ninguém
Pude então, enfim amar.
(Rodrigo Amarante/Marcelo Camelo)
sexta-feira, agosto 19, 2005
quinta-feira, agosto 18, 2005
quarta-feira, agosto 17, 2005
Só vomitando...
terça-feira, agosto 16, 2005
Clap Hands
Sane, sane, they're all insane,
fireman's blind, the conductor is lame
A Cincinnati jacket and a sad-luck dame
Hanging out the window with a bottle full of rain
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
Said roar, roar, the thunder and the roar
Son of a bitch is never coming back here no more
The moon in the window and a bird on the pole
We can always find a millionaire to shovel all the coal
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
Said steam, steam, a hundred bad dreams
Going up to Harlem with a pistol in his jeans
A fifty-dollar bill inside a palladin's hat
And nobody's sure where Mr. Knickerbocker's at
Roar, roar, the thunder and the roar
Son of a bitch is never coming back here no more
Moon in the window and a bird on the pole
Can always find a millionaire to shovel all the coal
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
I said steam, steam, a hundred bad dreams
Going up to Harlem with a pistol in his jeans
A fifty-dollar bill inside a palladin's hat
And nobody's sure where Mr. Knickerbocker's at
Shine, shine, a Roosevelt dime
All the way to Baltimore and running out of time
Salvation Army seemed to wind up in the hole
They all went to heaven in a little row boat
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
Clap hands, clap hands, clap hands, clap hands
Estudando
domingo, agosto 14, 2005
(Relatório de Carlos, Rubem Fonseca)
terça-feira, agosto 09, 2005
segunda-feira, agosto 08, 2005
Mulher desbocada
Ensaio várias vezes a ligação, mas o que dizer? Recaída? A vontade é de dizer: “Pronto, já aprendi. Agora pode voltar ao normal? Quero minha vida de volta”. Percebo que prefiro a dor conhecida. Ela mandou-me arriscar, disse que o desconhecido traz grandes surpresas.
Ok. Não serei ridícula sozinha. As apresentações já começaram. Constrangimento coletivo. Caralho, isso não é arte. A estética é a ética da existência. A estética é a ética da existência. Eis meu novo mantra.
Meu telefone podia tocar. Alguém me chamando para almoçar. Correria sem dúvida (e com alívio). Preciso de uma desculpa para fugir daqui, mas não basta fugir, quero ir ao encontro de alguém bom. Porque a estética é a ética da existência.
Chegou: Raul Seixas. Depois de one, two, three (com sotaque) todos cantam e dançam “eu sou o medo do fraco...”. Sem surpresas. Apropriar-se de Nietzsche, Raul, Lispector, Meireles é típico.
Meu telefone tocou. Não era quem eu queria. Não que eu quisesse alguém especificamente. Ótimo pretexto para ligar. Teclo os números, lembro do prazer desconhecido e desligo. Palmas para Carola!
Finalmente um bom trabalho. Aposto que o único. Infelizmente estou tão irritada que não presto atenção.
Perguntam para ela se estou contrariada ou se sou sempre séria desse jeito. Ela responde que sou séria e eu aviso que não vou cantar, pintar-me ou dançar.
domingo, agosto 07, 2005
Sábado marroma
sexta-feira, agosto 05, 2005
Frase do dia
Às vezes nem eu agüento esse meu jeito crítico.
Não fui eu que disse, mas bem que poderia ter sido. A minha frase é: onde foi que amarrei meu jegue?!?
- Você prefere uma dor conhecida ou um prazer desconhecido?
- ...
Cantigas de roda
tem o mesmo parecer
mas os seus tem um jeitinho
que põe os meus a perder
Tem coisas que só se faz ao som de Tom Waits
quinta-feira, agosto 04, 2005
Onze de maio
Do lugar onde estou vejo a chaminé do forno de lixo, jogando fumaça para o ar. A fumaça é negra. Que lixo será que eles queimam? Restos de comida, papéis sujos? A fumaça fica branca.
Acabaram de escolher um novo papa, digo.
Pharoux me olha sério. Rio, mas ele continua sério. Um homem de personalidade forte e maus bofes.
(Rubem Fonseca, O Cobrador. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1979)
quarta-feira, agosto 03, 2005
The Blower's Daughter
And so it is
Just like you said it would be
Life goes easy on me
Most of the time
And so it is
The shorter story
No love, no glory
No hero in her sky
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...
And so it is
Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it is
The colder water
The blower's daughter
The pupil in denial
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off of you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes off you
I can't take my eyes...
Did I say that I loathe you?
Did I say that I want to
Leave it all behind?
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off of you
I can't take my mind off you
I can't take my mind off you
I can't take my mind...
My mind...my mind...
'Til I find somebody new
(Damien Rice)